terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Depois da tempestade...

Pois é, como diz o ditado, depois da tempestade, sempre vem a bonança. E é isso que podemos dizer da sequência dos fatos.
Que show foi esse em Pedro Osório?!!

Vamos explicar.
Saímos de Porto Alegre ainda pela manhã, porque precisávamos passar em Rio Grande antes de ir pra Pedro Osório. Estava chovendo horrores, o tempo inteiro, o caminho todo. Descemos nos arrastando estrada afora. Daí, chegamos quase oito da noite no nosso destino. E, de cara, já começaram as notícias ruins: estourou o gerador de energia elétrica! Tah, mas tinha outro vindo de Pelotas. Tah, mas já estava tudo atrasado e o gerador ainda estava a caminho...
Falamos com o Valmir (esse é o cara! lol ) e infelizmente, para que as coisas não atrasassem ainda mais, alguns cortes de apresentações de bandas locais tiveram de ser feitos.
Inicialmente o nosso show estava previsto para acontecer às 23hs. Depois passou pras 24hs e no fim das contas, já era mais de uma da manhã e a gente ainda não tinha subido no palco.
Até aí tudo bem, né, tendo em vista que era um sábado, e a galera queria mais era festa mesmo...
O problema era o tal do baile municipal de carnaval! Que tinha começado logo após a meia noite.
Estávamos nos sentindo as “empata carnaval”! — boa essa!
E mais. Queríamos nós também estar no tal do baile de carnaval.

Quando chegou a uma da manhã e ainda tinha mais uma banda pra subir no palco antes da gente, o surto foi coletivo. Tinha Bah!gualada dando chilique pra tudo que era lado!
Na verdade, o pior era a sensação de estar tudo dando errado de novo (vide post anterior).
Daí surgiu a luz no fim do túnel! Fomos lá e combinamos que o show seria transferido para o dia seguinte, que era o encerramento da Festa da Melancia, e num horário mais cedo e pontual.
Subimos ao palco todas juntas para dar o recado. O povo curtiu a ideia — devia ser porque, assim como nós, eles estavam doidos pra ir pular carnaval!

No dia seguinte, sem percalços, tudo ocorreu como o planejado.
E o show?
Palavras não cabem para expressar o que foi “aquilo”. Simplesmente fantástico! Foi o nosso segundo show na cidade Pedro Osório, e certamente já deixou saudades.

Só podemos agradecer toda a energia e o carinho de quem esteve lá e prometer que faremos o possível para voltar à cidade.

Registramos um abraço especial ao Valmir, a todas as meninas do “suco” e do “coquetel” a todos que, de alguma forma colaboraram para o sucesso da festa e principalmente, a toda a população de Pedro Osório.

Valeu!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sobre o "show" de sábado em São Jerônimo

Antes de mais nada...
Mil, milhares, milhões de desculpas a uma por uma das pessoas que estavam na Sociedade 1º de maio, em São Jerônimo, neste sábado (05/02) e presenciaram aquela cena lamentável.

Agora vamos desabafar “delicadamente”.

A gente já bateu dois recordes de público tocando em Charqueadas.
A gente já lotou praça e salão em Butiá e no Leão.
A gente nunca tinha tocado em São Jerônimo.

Ficamos supercontentes com a oportunidade de tocar na cidade pela primeira vez, pois isso também daria a chance para que nossos fãs e amigos das demais cidades da região carbonífera pudessem matar a saudade.
A festa ainda contaria com Matizes e Balanço do Tchê — estes, nossos amigos de longa data.

Aconteceu que, desde que pisamos no palco, os problemas com o som já começaram.
A começar pelo fato que a Naíra teve de fazer “figuração” com a guitarra, a gaita e a guitarra da Mel falharam... A voz da Mel praticamente não saía... Além de repetidas microfonias quase ensurdecedoras.

De quem foi a culpa?
De todo mundo.
Foi do som. Foi do nosso técnico — que era a primeira vez que o estávamos levando, então não temos nem respaldo para acusar ou defender —, mas também foi nossa.
Não temos medo ou vergonha de dizer que também erramos. Nós temos coragem de assumir! E temos a decência de pedir perdão.
Confiamos demais que tudo daria certo. Estávamos tranquilas demais.
Dispensamos até a van. Fomos de carro.
Não tomamos talvez algumas precauções que não poderiam ser esquecidas...

E já houve quem dissesse que no show do Matizes e no do Balanço não houveram problemas com o som. E nós sabemos disso. O que nos deixa ainda mais tristes, pois já estamos na estrada há um bom tempo, e sabemos o que pode ser apontado como falha de um técnico de som e o que vai além do trabalho dele. E nesse dia houveram outros problemas cuja responsabilidade não pode ser atribuída ao nosso técnico.
Mas é como dissemos antes. Nós temos a decência e a humildade de assumir a nossa parcela de culpa...
Aos outros? Bem, aos outros caberá o tempo.

Essas coisas não escolhem quando vão acontecer. Mas estávamos “desconfiadas”...
Muita gente estava lá para nos ver. Palavras do próprio contratante.
E, após seis músicas, depois de pedir desculpa várias vezes, tivemos de abandonar o palco. Porque simplesmente não dava pra continuar.
Foi muito ruim ver a decepção nos rostos de todos.
Foi muito ruim — embora bastante singular — sermos vaiadas.

Nós só fomos vaiadas duas vezes em quase seis anos de banda. As duas pelo mesmo motivo. Nas duas únicas situações em que tivemos de abandonar o palco e suspender o show por problemas com o som.

O que podemos dizer agora?
Vamos voltar a São Jerônimo. Já ficou acertado. Só não tem ainda uma data definida por enquanto.
Ah, e dessa vez vamos chegar bem cedo e deixar o som milimetricamente passado. E se acontecer algo parecido novamente, o mundo há de conhecer a ira dessas cinco guriazinhas!
Vai ser tipo banda de heavy-metal em woodstock... sacaram?

O.o